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A escassez de chuvas pode comprometer diversas atividades em áreas de produção agrícola, seja no ramo da agricultura ou na pecuária. O impacto da crise hídrica pode ser devastador para o produtor rural e é preciso estar sempre preparado para enfrentar as dificuldades que os períodos de seca podem apresentar

 

De acordo com Diego Oliveira da Silva, Engenheiro Agrônomo da Cativa, responsável técnico e auxiliar de compras no departamento de sementes, adubos, defensivos e implementos agrícolas, revela que o Fenômeno La Niña é o principal causador da falta de chuvas no Brasil, “pois ele provoca chuvas acima da média no Centro-Norte do país e abaixo da média na região Sul, onde estamos localizados. Outro fator importante é o veranico, em que há estiagem acompanhada de muito calor e baixa umidade relativa do ar”, conta o agrônomo.

 

Para o produtor, o impacto mais frustrante é de que o fenômeno da falta de chuvas acontece bem à época de reprodução das culturas, fazendo com que as lavouras não atinjam seus potenciais produtivos, “é uma cadeia alimentar de muito impacto, podendo refletir diretamente na qualidade da cultura implantada assim como redução no volume de produção”, explica.

 

Diante dessa situação, os produtores podem optar por diversificar seus meios de produção, com culturas de ciclos e períodos diferentes, de forma que não sintam tanto o impacto da escassez hídrica. “Uma outra sugestão é adaptar as estruturas de irrigação, criando um ‘clima controlado’ para a lavoura ou, procurar sempre se adequar ao zoneamento de sua região, seja na cultura desejada, cultivar de qualidade, e ou momento ideal para a implantação da mesma, buscando alcançar seu maior potencial produtivo atendendo todas as expectativas criadas de maneira eficiente”, conclui o engenheiro. 

 

 

 

 

 

 

 

 

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